10.9.09

QUEM CANTA , SEUS MALES ESPANTAM !!!


Venho trabalhando com canto na Casa de Convívio da Fraternidade ANAWIN ,um trabalho voluntário que tem me acrescentado muito como ser humano e venho com isso percebendo a importância da música na vida não só dessas pessoas da terceira idade ,mais na vida de um modo geral .
Como a música nos diz coisas que talvez não consigamos perceber no dia á dia !!! E é assim com este olhar simplesmente humano que venho percebendo que ela ( a música ) é capaz de promover a interação e que neste aspecto promove também a integração . Neste contexto musical descubro todo um movimento corporal e cognitivo onde podemos desenvolver não só a musicalidade, harmonia e ritmo, como de forma descontraída trabalhar o exercício das cordas vocais, a respiração e o fortalecimento dos músculos. E aproveitando as músicas que fizeram e fazem parte da história de muitos que ali se encontram, trabalhar ainda o exercício da memória. Dizem que quem canta seus males espantam, e é neste movimento frenético que constato o senso rítmico, a harmonia e a acuidade musical existentes em cada ser , que mesmo em suas limitações (próprias da idade) nos fazem refletir que a idade não esta limitada ao que você não pode fazer e sim no que você se propõe a aprender.

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA - PREVENÇÃO


que vem á ser isso ? Simples , muitas pessoas costumam dizer : ¨... nossa , tenho andado tão esquecida ( o ).... acho que é da idade..
Pois bem o Estimulo Cognitivo nada mais é do que o trabalho com a mente para PREVINIR as perdas que acontecem no processo de
normal do envelhecimento , assim trabalharemos nossa AUTO ESTIMA, e pricipalmente manteremos INDEPENDÊNCIA .
Eis alguma sugestões de exercícios :
. Leia textos em diversas posições
. Pratique caça - palavras
. Faça palavras cruzadas
. Forme palavras usando sílabas/letras ou palavras
. Use o relógio de cabeça para baixo
. Escreva de diversas formas diferentes
. Veja horas no espelho
. Escove o dente com a mão não dominate
. Vista-se ou tome banho ( mais cuidado ) com os olhos fechados
. Veja fotografias em várias posições
. Cante
. Dance
. Pratique exercícios físicos
Boa Sorte !!! Sílvia Regina

CORA CORALINA, UMA LIÇÃO DE VIDA !!


Minhas mãos doceiras
Jamais ociosas
Fecundas imensas e ocupadas. Mãos laboriosas
Abertas sempre para dar,ajudar, unir e abençoar”
Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto)de 1889Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiá. Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase o seu primeiro conto, Tragédia na Roça. Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nas cidades de Avaré e Jaboticabal, e depois na cidade de São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender lingüiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás. Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária. [editar] Primeiros passos literários Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro. Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito. Foi ao ter sua poesia conhecida por Carlos Drummond de Andrade que Ana, já conhecida como Cora Coralina, passou a ser admirada por todo o Brasil. Seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Onze anos mais tarde, em 1976, compôs Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global). Cora Coralina foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores em 1983. Dois anos mais tarde, veio a falecer.
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8.7.09


Hoje no dia 7/04/2009 revivi uma das experiências mais ricas que já passei em minha vida, revivi meu passado e pude ver nele quanto fui feliz e realizada, como ser humano.
...e tudo começou muito cedo, com uma jovem ideologista e uma Irmã de Caridade atrapalhada em uma missa, ah! ...e uma mãe que vivia impulsionando a filha sempre em frente.
A jovem ? Eu, a Imã Atrapalhada na missa ? Irmã Maria Cândida e a Mãe ? A minha (Ignéa, hoje não mais presente entre nós, mais inesquecível com certeza).
Meus pais tinham uma mania muito interessante, nós íamos á missa dominical, isso era sagrado ,mais nunca em uma mesma Igreja, sempre em Igrejas diferentes e neste dia estávamos nós na Igreja São Francisco de Assis, no Bairro de São Francisco em Niterói /RJ e lá ao lado do altar uma irmã ensaiando os cantos da missa, estava sozinha, e minha mãe vendo aquilo falou para eu ir lá e ajudá-la, eu ,nem morta, super tímida, nem conhecia a Irmã, mais minha mãe não só insistiu como deu um empurrãozinho (no sentido pleno da palavra) e me fez parar lá no altar onde estava a Irmã , aí não deu outra comecei a cantar com ela , assim foi por alguns domingos. Foi quando apareceu um grupo de jovens intitulados ANAWITAS que tocavam naquele horário , comecei de certa forma fazer parte daquele momento com eles. Depois de pouco tempo fui convidada para fazer parte das reuniões e vi que ali não existia um grupo de jovens de Igreja apenas, não existia um grupo musical apenas, existia algo mais que começou a tomar conta de minha vida, ali existiam jovens que queriam viver algo mais, queriam viver uma experiência com Deus mais íntima, mais comprometida, e assim começou minha história com esta Fraternidade Anawita, assim começou minha história com DEUS e tudo mais que vinha dele. Fraternidade ANAWIN de São Francisco de Assis este é o nome desta história.
Retorno hoje ao encontro deste ideal, e me vi pequena diante de tamanha grandeza , não falo da grandeza do trabalho, falo da grandeza do amor que ali pude presenciar , me senti em casa, na minha casa, me senti plena em ver tanta beleza, tanta delicadeza, e pensei: valeu á pena, a raiz foi plantada e se expandiu e ganhou várias formas ,e mais que tudo, não perdeu a essência da primeira semente.
Não poderia deixar de registrar este momento, a profissional, a educadora, a consultora, e mais tantas coisas deu lugar a uma espectadora encantada e feliz, pois mais uma vez valeu, a semente de mostarda cresceu , criou raízes que não á impediram de multiplicar , sempre vale a pena acreditar .
Sílvia Regina

21.1.09

Médicos Aposentados voltam a atender em Projeto de Asssistência Integral á Terceira Idade


Três vezes por semana , idosos batem á porta do Hospital do Andaraí ( RJ ). Mais em vez de entrarem na fila do ambulatório para tratar das suas doenças , vão direto ao quarto andar , cuidar da saúde . é lá que funciona o projeto VIVA MAIS , mantido por profissionais aposentados do hospital e voluntários e que oferece aos 2.600 inscritos não só assistência média, mais atividades físicas e sociais necessárias á melhoria da qualidade de vida na terceira idade . O Geriatra THAUMATURGO GAYO JÚNIOR , ex diretor médico do hospital e que hoje aposentado , vai uma vez por semana á unidade para atender os pacientes do projeto relata : ¨ Nosso trabalho abrange os três grandes problemas da terceira idade , que são a solidão , a locomoção e a saúde. Nossos pacientes recebem cuidados médicos , fisioterapia , apoio psicológico , orientação nutricional e fazem atividades como dança ¨ . Criado pela Assossiação dos Veteranos e Amigos do Hospital do Andaraí , o VIVA MAIS existe há dez anos e tem total apoio da direção da unidade . Os três médicos que atendem pelo projeto - além de Gayo,atuam lá Galdinho José da Silva Filho e Manoel Paulino - são aposentados.Mas o hospital disponibiliza , sempre que necessário ,sua estrutura para realização de exames e tratamentos especializados . O VIVA MAIS FUNCIONA ÁS TERÇAS , QUARTAS E QUINTAS -FEIRAS , DAS 7 H AO MEIO DIA . IDOSOS INTERESSADOS EM FAZER PARTE DO PROJETO DEVEM SE INSCREVER NO QUARTO ANDAR DO HOSPITAL DO ANDARAÍ ,NA RUA PAULA BRITO - 407 Reportagem retirada resumidamente do JORNAL EXTRA , Quarta - feira 1 de Outubro de 2008 .
Postado por Silvia Regina

Como construímos nossos castelos e somos indisplicentes com nossas fronteiras ?


Por: Eliana Salgado/Psicóloga
Falar de castelos, fácil demais… O dificíl são delimitar os muros, que separam ,o que criamos, do que não queremos! E mais ,no Mundo real.. Quando criamos nossos projetos seja: de vida, se profissão ,amoroso e vai por aí…. temos uma mania danada de esquecermos ,dos detalhes. Nos entregamos e nos envolvemos de forma incondicional, mas quando algo não dá certo….sai de baixo. É, aí ficamos maus, frustados,mas azar o nosso,porque não temos o hábito de aplicarmos aos nossos projetos, a ATENÇÃO, o devido cuidado ,as realizações. Se apreciamos esta conquista por algum tempo, estamos bem felizes, satisfeitos , e só olhamos nesta direção, com orgulho de nós mesmos, de nossa vitória! Que engano , porque nem sempre construimos nossos sonhos em terra firme, e aí, passamos anos tentando acertar outra vez, alguns até conseguem em curto prazo de tempo,outros em tempos mais longos,outros,bem , nunca mais voltam à tentar. Indisplicentes, desatentos e indisciplinados, somos nós seres humanos, com nossos sonhos . E mais com o que o rodeia .. Os brasileiros com sua forma criativa ,esquece do cuidar,o japones, com seu jeito disciplinado, esquece de criar …HUMANIDADE!!! Descuidos,criatividade,atenção,disciplina,palavras chaves em áreas de buscas e realizações. Mas esta pintura está severa por demais, afinal somos HUMANOS e graças á isto, podemos nos permitir ,a acertos e erros,virtudes e deficiências ,vitórias e derrotas… Mas fiquemos mais atentos aos nossos desejos , sonhos e realizações.. Afinal apenas no Wal Disney o Mickey ainda é jovem até hoje e a Branca de Neve ainda é uma linda princesa vivendo uma estória encantada…
Cuidado apenas, pois nós , no mundo real, nascemos, crescemos ,nos tornamos adultos e envelhecemos e quando nossas missões se derem por final na terra, poderemos nos sentir em paz pelo dever cumprido mas também pelos sonhos realizados e perpetuados! Bons sonhos.. Feliz plantação Próspero cultivo…
Postado por Silvia Regina

Dando continuidade aos Questionamentos dos CASTELOS e FRONTEIRAS...


Aproveitando a deixa da Doutora Eliana que brilhantemente ilustrou o Sem Fronteiras com este texto , deixo aqui algumas interrogações , que me fiz , quanto á construção dos castelos e suas fronteiras, percebo que por motivos como DESATENSÃO , DESCUIDO , INDISCIPLINA , deixamos Nossas vidas em aberto . Aí me vem o seguinte questionamento : Como podemos cuidar de nossos idosos se não construímos ALICERCES fortes ? Como nos atrevemos a dizer que poderemos dar conta de cuidar de alguém , se nossas vidas são construídas de forma insólita. Temos que pensar como estamos construindo nossos castelos e como estamos criando as fronteiras necessárias para que as pessoas entrem e respeitem o que vêem , não se sintam intimidados ,mais se sintam limitados á explorações sem permissão , ou mesmo que explorem ,mais que exista guia . Pode parecer utópico esta comparação , sem pé nem cabeça , mais precisamos praticar a atenção para conosco e com o outro , precisamos cuidar das nossas moradas com mais carinho e respeito , precisamos ser mais aconchegantes , para receber ,precisamos de disciplina para desenvolver hábitos em nossas vidas , hábitos que estam se perdendo . Muito feliz o texto da Doutora Eliana falando em construções , e mais expecificamente em castelos , que são verdadeiros monumentos , construidos com alicerces que em alguns casos são indestrutíveis . Devemos por em prática certas condutas , devemos por nossa teoria em prática , podemos ser agentes transformadores e devemos isso aos nossos idosos . Escrito por Sílvia Regina
Postado por Silvia Regina