8.7.09


Hoje no dia 7/04/2009 revivi uma das experiências mais ricas que já passei em minha vida, revivi meu passado e pude ver nele quanto fui feliz e realizada, como ser humano.
...e tudo começou muito cedo, com uma jovem ideologista e uma Irmã de Caridade atrapalhada em uma missa, ah! ...e uma mãe que vivia impulsionando a filha sempre em frente.
A jovem ? Eu, a Imã Atrapalhada na missa ? Irmã Maria Cândida e a Mãe ? A minha (Ignéa, hoje não mais presente entre nós, mais inesquecível com certeza).
Meus pais tinham uma mania muito interessante, nós íamos á missa dominical, isso era sagrado ,mais nunca em uma mesma Igreja, sempre em Igrejas diferentes e neste dia estávamos nós na Igreja São Francisco de Assis, no Bairro de São Francisco em Niterói /RJ e lá ao lado do altar uma irmã ensaiando os cantos da missa, estava sozinha, e minha mãe vendo aquilo falou para eu ir lá e ajudá-la, eu ,nem morta, super tímida, nem conhecia a Irmã, mais minha mãe não só insistiu como deu um empurrãozinho (no sentido pleno da palavra) e me fez parar lá no altar onde estava a Irmã , aí não deu outra comecei a cantar com ela , assim foi por alguns domingos. Foi quando apareceu um grupo de jovens intitulados ANAWITAS que tocavam naquele horário , comecei de certa forma fazer parte daquele momento com eles. Depois de pouco tempo fui convidada para fazer parte das reuniões e vi que ali não existia um grupo de jovens de Igreja apenas, não existia um grupo musical apenas, existia algo mais que começou a tomar conta de minha vida, ali existiam jovens que queriam viver algo mais, queriam viver uma experiência com Deus mais íntima, mais comprometida, e assim começou minha história com esta Fraternidade Anawita, assim começou minha história com DEUS e tudo mais que vinha dele. Fraternidade ANAWIN de São Francisco de Assis este é o nome desta história.
Retorno hoje ao encontro deste ideal, e me vi pequena diante de tamanha grandeza , não falo da grandeza do trabalho, falo da grandeza do amor que ali pude presenciar , me senti em casa, na minha casa, me senti plena em ver tanta beleza, tanta delicadeza, e pensei: valeu á pena, a raiz foi plantada e se expandiu e ganhou várias formas ,e mais que tudo, não perdeu a essência da primeira semente.
Não poderia deixar de registrar este momento, a profissional, a educadora, a consultora, e mais tantas coisas deu lugar a uma espectadora encantada e feliz, pois mais uma vez valeu, a semente de mostarda cresceu , criou raízes que não á impediram de multiplicar , sempre vale a pena acreditar .
Sílvia Regina

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